segunda-feira, junho 13, 2005

Memórias portáteis trazem risco a empresas




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Quarenta e um por cento dos profissionais de tecnologia do Reino Unido não sabem como proteger dados em equipamentos portáteis de mídia, como cartões de memória USB ou reprodutores de arquivos digitais.


Isso é o que mostra a pesquisa da empresa de mídia PointSec, conduzida com 300 profissionais de tecnologia do Reino Unido.


Segundo o levantamento, 84% dos entrevistados afirmaram que suas empresas utilizam equipamentos portáteis de mídia. Em cada empresa, em média 31% dos funcionários aderem ao sistema.


No entanto, a prática não é permitida em 100 das 300 companhias, mas os funcionários costumam utilizar cartões USB ou reprodutores de áudio sem autorização.


A pesquisa mostrou que a maioria dos profissionais (90%) está consciente dos riscos dos sistemas portáteis, mas dois terços deles (200 pessoas) admitiram que não adotam nenhuma proteção de criptografia, mesmo ciente de riscos associados.


De acordo com Martin Allen, diretor da PointSec, existe uma contradição no mercado atualmente, com grande parte das companhias investindo em soluções de segurança, mas ao mesmo tempo sendo tolerante com os sistemas de memória portáteis.


Allen afirma que é necessário introduzir diretrizes claras sobre o uso de mídias portáteis no ambiente de trabalho, assim como investir em softwares de criptografia. Tais programas permitiriam que administradores forçassem os usuários a criptografar os dados antes de transportá-los para os equipamentos móveis.


A PointSec informa ainda que um funcionário poderia baixar cerca de quatro milhões de documentos valiosos da empresa em um equipamento que aparenta ser apenas uma ferramenta de entretenimento. Canetas USB e cartões de memória podem armazenar até 4 Gigabytes (GB) de dados, o que pode equivaler a 160 mil documentos.


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