sexta-feira, setembro 09, 2005

Munique: devagar, mas avançando na utilização de Debian GNU/Linux




Fonte:




Velocidade é uma palavra raramente utilizada para descrever administrações públicas. A cidade de Munique, na Alemanha, não é exceção. Após três anos prometendo a migração da plataforma Microsoft para software livre, a prefeitura reconhece que falhou na tarefa de mudar o sistema operacional de 14 mil computadores até a metade deste ano. "Uma série de desenvolvimentos aconteceram desde que começamos todo o processo", afirmou Florian Schiessl, porta-voz do projeto GNU/Linux da cidade de Munique.


"Antes de tudo, o debate sobre as patentes de software e o seu impacto em usuários de código aberto aconteceu bem no meio do nosso projeto público. Como resultado, fomos forçados a parar nossa proposta até que estudássemos toda a situação", disse.

Além disso, a proposta se arrastou de outubro de 2004 até abril deste ano principalmente porque as propostas dos licitantes eram muito diferentes entre si, "algumas tão diferentes que eram impossíveis de se comparar", afirmou Schiessl.

Em abril, finalmente, a cidade escolheu as empresas Softcon AG e Gonicus GmbH para instalar o software oferecido pelo projeto Debian GNU/Linux.

Desde então, especialistas do projeto de migração, apelidado de LiMux, estão testando a solução em diversas secretarias e áreas da prefeitura, de modo a "ter certeza de que a solução completa funcione em todos os serviços, e não somente uma parte deles", afirmou Schiessl.

Em novembro, a equipe do LiMux começará os testes offline para, em janeiro, selecionar funcionários que farão todos os seus serviços já em uma plataforma diferente - o primeiro deles será justamente o escritório do prefeito.

Apesar de querer instalar o maior número possível de softwares de código aberto, a cidade de Munique não tem intenção de abolir todos os produtos da Microsoft ao mesmo tempo.

"Ao contrário do que muitas pessoas disseram e escreveram sobre nosso projeto, não temos qualquer orientação política contra a Microsoft", explicou Schiessl. "Continuaremos a usar os produtos da companhia onde eles fazem maior senso econômico".

COMPUTERWORLD | MERCADO | 08/09/2005


Fonte: ComputerWorld IDG Now!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aúncio