terça-feira, fevereiro 21, 2006

PF prende dezenas de crackers




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SÃO PAULO – A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (14), dezenas de crackers em sete estados suspeitos de usar a internet para desviar dinheiro de correntistas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O número exato de pessoas presas é motivo de controvérsia entre os principais jornais diários do país. Na edição desta quarta-feira (15), o jornal O Globo noticia que 46 pessoas foram presas na "Operação Spam". Já o diário Folha de S. Paulo informa que 51 acusados foram detidos. Outro periódico, O Estado de S. Paulo, conta que 44 crackers foram presos.

Segundo a Polícia Federal, 55 mandados de prisão foram expedidos, mas nem todos os acusados foram capturados pela PF até a manhã desta quarta-feira. A maior parte dos suspeitos foi presa na cidade de Campina Grande (PB), sede da quadrilha de crackers. Entre os detidos está um estudante de 19 anos, que a polícia credita ser o líder do bando.

A investigação que levou à prisão dos acusados começou no final de 2005, quando a pedido dos bancos lesados, a PF passou a rastrear os crackers suspeitos e as transações realizadas pela web. De acordo com informações publicadas no site da Polícia Federal, os acusados enviavam spams para os correntistas do BB e da Caixa. Os e-mails continham versões do vírus cavalo-de-Tróia, que capturavam as senhas bancárias dos receptores das mensagens.

O dinheiro das vítimas era transferido para contas de “laranjas”, pessoas de fora da quadrilha que aceitavam receber a transferência, efetuar saque em dinheiro e repassá-lo aos líderes dos crackers. Por cada operação, o “laranja” receberia R$ 150 da quadrilha.

Além das prisões, a PF aprendeu 5 veículos, celulares, cartões de crédito e dezenas de computadores encontrados nas residências dos acusados e em uma lan house de Campina Grande, que foi interditada.

A polícia informou que vai periciar as máquinas. A PF ainda não sabe quantas pessoas foram lesadas pela quadrilha, mas estima que o bando desviou cerca de R$ 10 milhões.




Felipe Zmoginski, do Plantão INFO

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