sexta-feira, julho 31, 2009

Agência Brasil - Anatel quer destinar mais frequências para o serviço móvel - Banda Larga

 
30 de Julho de 2009 - 19h07 - Última modificação em 30 de Julho de 2009 - 19h07


Anatel quer destinar mais frequências para o serviço móvel

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai colocar em consulta pública a partir da próxima segunda-feira (3) uma proposta de mudança na divisão do espectro de radiofrequências. A ideia é aumentar o espaço destinado ao serviço móvel, como transmissão de voz, imagem e banda larga, destinando novas frequências para o serviço.

Segundo a proposta da agência, parte da frequência de 2,5 giga-hertz (Ghz), que atualmente é usada pelo serviço de TV por assinatura via micro-ondas (MMDS), será destinada para as empresas de telefonia celular. A redistribuição do espectro será feita gradualmente, a partir de 2012. Em 2015, dos 190 mega-hertz que são usados atualmente pelo serviço MMDS, 140 mega-hertz serão destinados prioritariamente às operações móveis.

“Cada vez mais a demanda cresce em relação à necessidade de acesso de dados. Há projeções que apontam para uma demanda acelerada nos próximos anos, o que já vem acontecendo”, explica o gerente de engenharia de espectro da Anatel, Marcos Oliveira.

Ele afirma que essa nova distribuição coincide com um padrão aprovado na Conferência Mundial de Radiocomunicações, realizada em 2000. De acordo com o gerente da Anatel, as mudanças podem resultar em uma redução do custo do serviço móvel ao consumidor.

“Essa padronização permite uma globalização, e isso, além de proporcionar uma facilidade para os usuários, interfere diretamente na escala de produção, o que é determinante na formulação dos preços finais para o consumidor”, diz Oliveira.

O superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente, explicou que o aumento do espaço destinado ao serviço móvel atende à política pública do governo federal de massificar o acesso ao serviço de banda larga no Brasil.



Edição: Lílian Beraldo  


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