segunda-feira, novembro 30, 2009

Convergência Digital - Operação Pandora respinga em empresas de TI de Brasília - Cibercultura


Operação Pandora respinga em empresas de TI de Brasília

:: Ana Paula Lobo*
:: Convergência Digital:: 27/11/2009

Batizada de Caixa de Pandora, a operação desencadeada nesta quinta-feira, 27/11, em Brasília, colocou em polvorosa o Governo do Distrito Federal.

A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça para que a Polícia Federal fizesse busca e apreensão em residência, local de trabalho ou sede de 16 empresas físicas e jurídicas, com o objetivo de coletar provas sobre suposta distribuição de recursos ilegais à “base aliada” do governo do Distrito Federal.

A determinação se deu em inquérito policial que apura a possível participação de autoridades com foro privilegiado no STJ nessas atividades. Empresas de TI não ficaram imunes à operação policial.

No dia 1 de novembro, o advogado Cláudio Fruet, que defendeu o governador José Roberto Arruda no caso da violação do painel eletrônico do Senado (episódio que obrigou na época Arruda a renunciar para não ser cassado), tentou, em vão, pedir vistas do processo.

Nesta quinta-feira, 26, ele pediu vistas novamente, agora já com procuração das partes. No caso, a anotação no site do STJ informa que ele tinha procuração de “JRA”, iniciais de José Roberto Arruda.

A PF buscou documentos nos gabinetes do presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente, e dos deputados distritais Eurides Brito e Rogério Ulysses. Havia também um mandato em nome de Pedro do Ovo, deputado licenciado.

No GDF, foram apreendidos documentos nos gabinetes do secretário de Educação, José Luiz Valente, do chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, do secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, do assessor de imprensa do GDF, Omézio Pontes, e do chefe de gabinete, Fábio Simão. Há informações, porém, de que, ao todo, a operação da PF investigou mais de 200 pessoas.

Também são alvo da PF as empresas Conbral, Linknet, Adler, Vertax e Infoeducacional. Houve busca e apreensão também na casa do conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Lamoglia. Há vídeos, gravações, quebras de sigilo.

A Polícia Federal não confirma, mas as informações dão conta de que Durval teria feito um acordo de delação premiada com a PF. A partir das informações que ele repassou é que a operação teria se desencadeado.

*Com Agências de Notícias e rádio CBN e BandNews


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