segunda-feira, novembro 30, 2009

Convergência Digital - Recurso desclassifica Intelig e TIM. Embratel passa a ter a melhor proposta pela rede de dados do SUS - Cibercultura


Recurso desclassifica Intelig e TIM. Embratel passa a ter a melhor proposta pela rede de dados do SUS

:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital:: 13/11/2009

As propostas da Intelig e da TIM foram desclassificadas do pregão para a nova rede de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e o lance da Embratel, o segundo nos dois lotes em disputa, passa a ser o melhor – ainda que sujeito à mesma tentativa de recurso que retirou as duas empresas, em processo de consolidação, de um negócio que chega a R$ 52,5 milhões.

A análise técnica do Datasus aceitou os argumentos da Embratel que, em essência, sustentavam que as propostas tanto da Intelig quanto da TIM não cumpriam todos os itens previstos no edital. Caso a proposta seja aceita, a Embratel continuará a fornecer a rede de dados do SUS, uma vez que é quem atualmente tem contrato com o órgão.

Especificamente, o recurso alegou que a Intelig falhou em parte da proposta sobre o backbone nacional, previsto para agregar à rede tráfego de dados, suporte a processamento distribuído de dados, consulta e replicação de bases de dados, através de tecnologia MPLS. Também não teria apresentado informações de suporte a uma série de itens exigidos para o backbone MPLS.

No caso da TIM, foi considerado que a proposta não cumpriu com as exigências relacionadas ao acesso à internet e ao canal de contingência entre Brasília e Rio de Janeiro, além do serviço de gerenciamento com detecção automática de falhas.

Com a virada no processo de escolha do fornecedor da nova rede de dados do SUS, chamada Infosus II, a própria Embratel aceitou reduzir um pouco mais os lances nos dois lotes. O backbone nacional, com 118 pontos integrados em rede MPLS full-mesh, teve o preço reduzido para R$ 12,699 milhões por ano – o contrato é por 24 meses, portanto, R$ 25,3 milhões, ou R$ 200 mil abaixo do lance da Embratel.

No lote em que a TIM foi desclassificada – ligação de 582 pontos por banda larga, além de um link de contingência entre o Rio de Janeiro e o Distrito Federal – a Embratel também ajustou a proposta anual para R$ 13,283 milhões, valor inferior aos R$ 14,9 milhões de seu próprio lance e aos 13,5 milhões da TIM.

Assim como no primeiro lote, o contrato é também por 24 meses, chegando, assim a R$ 26,5 milhões. Nos dois casos, eles podem ser prorrogados por mais 60 meses.


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